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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Campanha "Doe um livro" termina com 160 mil obras arrecadadas

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A ação, que teve início no Twiter no Natal, terminou no fim de janeiro Julia Benvenuto Doar livros não faz parte dos nossos hábitos, mas a gente está pronto para aprender. Uma campanha que começou no Natal e terminou no fim de janeiro quis mudar esse costume e mexer com as estantes das casas. Estamos falando da campanha "Doe um livro", que arrecadou 160 mil livros - um número que ainda pode aumentar, já que nem todas as doações foram contabilizadas ainda. A iniciativa nasceu de um twiteiro, que aparentemente não quer muita atenção para ele, chamado Heber Dias de Sousa. Ele resolveu colocar nos espaço de 140 caracteres do seu Twiter uma despretensiosa sugestão: a de repassar os livros que não são mais usados. Inspiradas na ideia, várias pessoas começaram a realizar as suas doações em entidades locais, como escolas e bibliotecas públicas. Mas foi somente com a ajuda do professor universitário e curador do Prêmio Jabuti José Luiz Goldfarb e a professora mineira Laura Furquim Xav

Bola de futebol transparente não usa ar e muda de cor quando sai de campo

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Produto é feito com material flexível e não usa ar A empresa recém-criada Agent desenvolveu a CTRUS, uma bola de futebol transparente que não é cheia de ar e, além disso, acende e muda de cor de acordo com a condição de jogo. Se a bola sai dos limites do campos, por exemplo, ela muda da cor verde para roxo. Mesmo sem usar ar, o material utilizado imita a capacidade de rebate de uma bola convencional. A bola tem uma estrutura interna e é toda feita com elastómetro, um polímero com propriedades altamente elásticas. Para mudar de cor, a bola conta com um pequeno sistema interno e interativo de detecção que se comunica, por meio de wireless, com estações de controle no próprio estádio. A mudança de cor se dá por rádio-frequência. A proposta é também ajudar os próprios juízes a tirar as dúvidas durante um jogo. A Agent é uma empresa que preza por novas oportunidades em design. O empreendimento utiliza um mote de organizações de inteligência e usa uma estética de agentes secretos, inclusive

O buraco é mais embaixo

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Falta de manutenção? Não é bem assim. A culpa pela péssima situação nas estradas passa por erros primários de projeto, má-fé na construção e incompetência pública e privada. No dia 14 de maio, o governo Lula anunciou uma verba especial de 873 milhões de reais para o ministério dos transportes investir prioritariamente na recuperação das rodovias federais. Como no anúncio de pacotes semelhantes no passado, surgiram na imprensa casos de estradas esburacadas, acidentes provocados pelas péssimas condições da pista e todo tipo de calamidade ligada às rodovias. De novo viu-se o jogo de empurra entre empreiteiras e Estado para achar o culpado da situação. E de novo o contribuinte, que paga a conta, fica perplexo: afinal, por que as estradas brasileiras são tão ruins? A resposta mais tradicional é que o país tem pouco dinheiro para fazer a manutenção das rodovias. Ninguém nega o fato, mas o buraco é mais embaixo, bem mais embaixo. Ernesto Heinzelmann, presidente da Embraco, maior fabricante de

Rodovias brasileiras perdem R$ 33 bilhões em oito anos

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No Brasil, a exemplo da famigerada CPMF que nunca chegava para a saúde, impostos são criados para resolver problemas estruturais, mas nunca são utilizados para tal finalidade. Daí, temos que andar em estradas esburacadas colocando nossa vida em risco, mesmo pagando compulsoriamente um imposto altíssimo imbutido no preço dos combustíveis. É ridículo!  Em 2009, União arrecadou R$ 4,8 bi, mas Estados ficaram só com R$ 725 mi ZU MOREIRA A Contribuição de Intervenção sobre Domínio Econômico (Cide Combustíveis) ainda não é usada em sua totalidade para o devido fim: financiar a infraestrutura de transportes. Levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) revela que de 2002, quando foi constituída, até o ano passado, cerca de R$ 33,5 bilhões arrecadados deixaram de ser investidos no setor. O montante seria suficiente para arcar com mais da metade dos custos para deixar o sistema rodoviário funcionando 100%, algo em torno de R$ 50 bilhões. "O custo com transporte e logística p