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Na dúvida quanto à cor do automóvel? No futuro, a M-Ink permitirá troca de cores praticamente instantâneas

Paula Rothman, de INFO Online

São PAULO – Com a tinta magnética, no futuro, poderemos mudar instantaneamente a cor de carros, celulares e praticamente qualquer objeto sobre o qual ela for aplicada.

A M-Ink, como foi batizada, funciona de forma diferente das tintas comuns: ela é uma cor estrutural. A tecnologia foi desenvolvida por Sunghoon Kwon e sua equipe, da Universidade Nacional da Coréia do Sul, em Seul. O estudo foi publicado na Nature.

“Normalmente, usamos pigmentos para colorir, mas a cor estrutural é baseada na difração de luz de nanopartículas na superfície”, explica à INFO o dr. Kwon. O princípio copia o que a natureza faz para dar as belas cores às asas das borboletas e penas de pavão, por exemplo. “Ao olhar para a asa da borboleta, a cor que você vê não é do pigmento da asa, mas da interação da luz com as nanoestruturas presentes nela”, diz.

Composta de nanopartículas, resina e solvente, a M-Ink possui uma cor amarronzada, nada atraente. No entanto, a aplicação correta de um campo magnético faz com que ela adquira qualquer cor do espectro visível: basta controlar o magnetismo para obter laranja, verde, violeta... “Como a cor vem da estrutura, você pode mostrar uma grande variedade simplesmente variando as dimensões da nanoestrtura”

Basicamente, ao ajustar o campo magnético, os pesquisadores puderam decidir quais cores a tinta iria refletir. “As nanopartículas na resina aderem às linhas do campo magnético, formando estruturas parecidas com correntes”, explica o dr Kwon. “Essas minúsculas partículas, separadas por espaços regulares, interferem com a luz, de forma que o reflexo seja de uma determinada cor”, diz.


Demonstração da M-Ink: muitas cores com apenas uma tinta.

Uma vez encontrada a cor desejada, basta aplicar luz ultravioleta para fixá-la permanentemente. Por esse método, é possível “pintar” cores diferentes com apenas uma única mão de tinta: basta criar “máscaras” para as regiões que receberão a luz UV e, uma vez que estas áreas estejam fixadas, continuar mudando o campo magnético para ajustar as cores do restante da superfície.

A equipe do dr. Kwon já está criando maneira de reverter essa fixação. Em um estudo paralelo, eles já conseguiram bons resultados utilizando calor. “É um trabalho que serve de base para criarmos carros, celulares ou outros dispositivos que podem mudar de cor”, diz o pesquisador.

Entre as vantagens da M-Ink, está o fato de que sua cor não provém de uma pintura, mas é estrutural: está no material plástico do qual ela é formada e, portanto, não desbota como os pigmentos convencionais. A técnica também seria barata, uma vez que é baseada em uma substância bastante abundante: o óxido de ferro. “Além disso, você só precisa de uma tinta para conseguir muitas cores, é possível reverter a fixação da cor (estudo realizado) e a tonalidade é única, não pode ser imitada por pigmentos”, explica Kwon.

A técnica de reversão de cor por meio do magnetismo ainda não está 100% aprimorada, mas o pesquisador acredita que suas aplicações serão ilimitadas, possíveis a praticamente qualquer superfície concebível pela imaginação humana – inclusive no corpo. Perguntado a respeito, Sunghoon Kwon se diverte com a curiosidade feminina, mas afirma que seria, sim, possível aplicar a M-Ink também a esmaltes de unhas: “Ah. Essa é uma ideia na qual eu nunca tinha pensado”.


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