Sarney tem cadeira vitalícia na ABL - Academia Brasileira de Ladrões













Sarney assegura mais uma láurea para seu acervo imortal: Membro Vitalício da outra ABL - ACADEMIA BRASILEIRA DE LADRÕES

Colegas de Sarney na ABL se calam sobre escândalos no Senado

Maurício Savarese
Do UOL Notícias
Em São Paulo

Se o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), sofre com a pressão dos colegas parlamentares e da mídia para deixar o cargo, há pelo menos um grupo do qual ele participa que aceita guardar silêncio obsequioso sobre as denúncias que o envolvem nos últimos meses: a Academia Brasileira de Letras (ABL), da qual é membro desde 1980 e que o recebeu na época apenas como um político metido a escritor.


"Ele está por fora do assunto", disse uma assessora do cientista político Hélio Jaguaribe. "O escritor João Ubaldo Ribeiro agradece a lembrança do seu nome, mas não tem interesse em fazer comentários sobre o seu confrade José Sarney", afirmou outra. "Prefiro não me manifestar. Sorry", informou o historiador José Murilo de Carvalho. "Ele acha que quem pode falar sobre isso é apenas o presidente da Academia", esquivou-se o bibliófilo José Mindlin, de acordo com sua secretária.

O presidente da ABL, Cícero Sandroni, ocupado com uma série de eventos com intelectuais franceses no Rio de Janeiro, não retornou as ligações que pediam entrevista sobre o ocupante da cadeira 38, cujo patrono é o escritor e germanófilo Tobias Barreto (1839-1889) e que já foi ocupada pelo aviador Santos Dumont.

A secretária do escritor Carlos Heitor Cony informou que ele também não poderia responder à reportagem por estar participando da mesma série de encontros de Sandroni, feita em celebração ao Ano da França no Brasil.

A assessoria de imprensa da escritora Nélida Piñon pediu mais detalhes sobre o foco da reportagem e depois de obtê-los na manhã de quarta-feira não voltou a fazer contato.

A assessoria de imprensa da ABL tampouco conseguiu contato para tratar do tema com o diplomata Affonso Arinos de Mello Franco, a escritora Ana Maria Machado, o cineasta Nelson Pereira dos Santos e o teatrólogo Sábato Magaldi. Informou apenas que Sarney não vai ao prédio da academia desde setembro do ano passado e que os acadêmicos, todos grandes intelectuais e com opiniões próprias, não têm espírito de corpo que os constrangesse a falar sobre o presidente do Senado.

Procurados por correio eletrônico desde o início da semana, o jornalista Arnaldo Niskier, o escritor Paulo Coelho e o crítico de literatura Alfredo Bosi não responderam aos pedidos de entrevista.

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