MST acampa em Brasília para cobrar atrasados de Lula


Lula já não está nem aí pros antigos "companheiros e companheiras". A turba do MST, por exemplo, já está perdendo a paciência de tanto tomar barrigada. Que os números da reforma agrária (tsc - huahuahua) sempre foram uma fantasia, todo mundo já sabia. Mas agora nem os sem-terra estão dispostos a serem enrolados mais. Daí depois vem os sem-teto, sem-camisa, etc. Os sem-vergonha já se aboletaram no senado e na câmara há muito tempo e pra eles não faltam recursos e mordomias de toda espécie. Os sem-noção já estão há quase 7 anos no Palácio do Planalto e moram num outro palácio chamado Alvorada e ainda têm uma gleba chique chamada Granja do Torto (nome aliás que nunca antes na história deste país foi tão apropriado). Era de se esperar que eles voltassem a atazanar a vida do hôme de novo. Eles primeiro acampam, depois depredam... Aí depositam alguma merrela nos cofres da direção nacional e tudo se acalma novamente. Estão pedindo os R$ 800 milhões retidos no INCRA, mas, se cair uns R$ 20 milhões no cofre do comando central do movimento, a paz volta ao campo por uns tempos.


(Charge do mestre SPONHOLZ)

MST acampa em Brasília para cobrar compromissos assumidos por Lula em 2005

Pedro Peduzzi
Da Agência Brasil
Em Brasília

Mais de 3.000 pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a outros grupos filiados à Via Campesina ficarão, a partir de hoje (10), acampados em Brasília para cobrar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva os compromissos assumidos em 2005, quando ele recebeu integrantes do MST que haviam marchado de Goiânia até a capital federal. Os militantes deverão ficar acampados até o dia 19.

A principal reivindicação do MST é a atualização dos índices de produtividade da terra, que servem de parâmetro para classificar as propriedades rurais improdutivas. "Há muito tempo esses índices estão defasados", afirma a integrante da Coordenação Nacional do MST Marina dos Santos.

Marina lembra que o índices foram criados em 1975 e servem para vistoriar terras improdutivas que podem ser usadas para reforma agrária. Segundo ela, em 2005, o presidente Lula garantiu aos sem-terra que os índices seriam revistos, mas até hoje nada foi feito nesse sentido.

"Não se trata de um rompimento com o governo federal, mas de dar oportunidade, tanto a ele [governo federal] como aos governos estaduais, de resolver os problemas agrários do país", completou José Batista Oliveira, da Coordenação Nacional do movimento.

O MST quer, também, o assentamento imediato de 90 mil famílias acampadas no país, e que o Ministério do Planejamento descontingencie, ainda este ano, os R$ 800 milhões retidos do orçamento destinado ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), para aplicá-los na desapropriação e obtenção de terras destinadas à reforma agrária.

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